sexta-feira, 5 de outubro de 2012

diário falado

só que dessa vez eu tenho que falar. então por mais óbvia que seja a solução, me deixa fingir que ela não existe. preciso falar, porque tem uma coisa entalada na minha garganta que dorme, sonha e acorda comigo; e parece que ela se aproxima cada dia mais. quero só que você me escute. essa coisa da qual falei tem sido um porre. ela me persegue e eu fico entalada, mas engolindo. sabe quando a gente só finge que não é nada demais? mas no fundo é demais... tão demais que a gente opta por extravasar dos jeitos mais errados: nos excessos. tô ligada que eu sou o excesso mais estranho do mundo. leio demais. mas a ressaca literária é absurdamente matadora! eu meio que fico horas, dias, semanas num universo paralelo. meu estado é kinda alfa e... never mind. acho que todos os meus autores estão certos: love cures it all, baby. deve curar, mesmo. porque é a única coisa que eu não tentei. e jonathan safran foer disse "love me. because love doesn't exist and i've tried everything that does". será que dá pra gente comprar amor num potinho? eu ia gostar. acho que ia passar um pouco dessa coisa de fica na garganta. anyway, vida continua, a dor também. hora ou outra eu calo a boca. 'cê tem algo a dizer pra me melhorar? não, né? imaginei. pede outro café pra mim.

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